Eu falo sozinha!!!

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Morar na praia

Nasci no Tatuapé, trabalhei no Centro, em Osasco, em Santo Amaro, na Barra Funda. Estudei na Mooca, em São Bernardo (que é logo ali), namorei em Itaquera, Santana, na Pompéia e definitivamente no Butantã.

Festinhas na casa de amigos na Vila Matilde e na Vila Nova Conceição, tantos churrascos na Casa Verde, no Capão, em São Miguel e no Morumbi. Fiz aulas de italiano na Liberdade, ginástica no bairro do Limão, médico em Perdizes, dentista na Água Branca.

Badalei por Pinheiros, Itaim, Jardins, pouca balada na Vila Olímpia e muito samba na Vila Madalena, Freguesia do Ó, Penha, Bela Vista... e dá-lhe lista que não acaba.

Praticamente tudo o que eu sou, tudo que eu vi e como diz aquela música "tudo o que a gente passou, todas que a gente dançou"...é tudo Made in São Paulo. As férias, feriados e os fins de semana em outras cidades enchem meu mural de fotos e o meu coração de saudades. Mas o cenário da minha história é mesmo este aqui.

São Paulo é ainda maior para mim, já que moro bem distante do centro. A cidade é muito menor para várias pessoas que conheço, que sempre tiveram a sua rotina num perímetro reduzido. Eles moram numa cidade grande, mas vivem mesmo em uma cidade bem menor... acham o Carrão ou o Jardim São Paulo muuuuuito longe e fazem da sua zona sul ou oeste, a sua cidade inteira.

O meu trabalho também me proporcionou conhecer cantos na cidade que nenhum outro motivo já tinha me levado. Cafundós mesmo. E restaurantes chiquérrimos. E condomínios fechados. E favelas. E tanta coisa.

O fato é que conheço São Paulo. Sei das suas possibilidades, onde mora sua beleza e graça, seus horários impensáveis em qualquer outro lugar, cinemas, bares, restaurantes, show todo dia. São Paulo é um infinito e isto é incrível.

Uma vez justificado, posso dizer com tranquilidade o que vem a seguir: quero morar em outro lugar.

Acho que esta cidade contribui diariamente para o que eu tenho de pior: ansiedade, tensão e falta de paciência.
Sim, é o trânsito, são as distâncias, é a superlotação do Cinemark, do El Kabong, da Marginal Tietê, do Bar Mangueira, do Metrô que vai para a zona leste. É a paisagem (ou a falta dela), é o ritmo de trabalho. E é, principalmente, a falta do mar. A falta que o mar me faz.

Quando estou em uma cidade com vista para o mar, sinto minha alma pedir para ficar. Sinto meu coração tranquilo. Sinto como estivesse enfim no lugar certo. Eu sei que todo mundo gosta de estar na praia, mas comigo é diferente. Eu sinto como se o lugar me pedisse para não ir. E eu, covarde, sempre digo não.

Não precisar rodar 150 km para ter diante da vista um leque de cores variando entre o verde e o azul, mais que sonho, é um objetivo de vida.

Ainda não tenho idade para sonhar viver em uma cidade pequena e nem acredito que em qualquer outro lugar deste país é possível ter segurança de verdade. Só desejo mesmo é ver o mar todos os dias.

Ainda que não possa escolher entre 350 salas de cinema. Ainda que não consiga ver ao vivo o show da Lauryn Hill, da Macy Gray e da Joss Stone no mesmo ano. Ainda que tenha que aprender a suportar a saudade do que realmente importa para mim seja lá onde eu esteja: meus grandes amores que, como eu, têm forte sotaque paulista.

Ele disse que a gente ainda vai morar na praia. E eu preciso acreditar nisso.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Ano Novo

A cada ano que se inicia, do alto de todas as possibilidades que janeiro parece te dar, você deseja. Cede aos apelos gerais de renovação pelo começo de um novo ano, e então você sonha. Pensa que tudo pode ser diferente e, claro, melhor. E daí, você acredita.

Existem aqueles que em um misto de racionalidade e pessimismo, dizem aos quatro cantos que de nada adianta tanta expectativa, promessas e listas, que nunca são concretizadas.

Tolos. Ririam de uma garota que mostrasse a eles no comecinho do ano uma lista intitulada "Desejos para 2008".

Na tal lista, além dos básicos saúde e paz, acreditem, havia lá escrito em caneta Bic azul: "perder 5kg", " ter uma criança maravilhosa bem perto" e "promoção no trabalho".

Torceriam o nariz quando lessem mais abaixo: "concretização de um amor definitivo", "família e amigos bem perto" e "Europa".

Achariam o cúmulo da pretensão ao ler os desejos de "pedido de casamento" e, na linha de baixo, "em Paris, de preferência".

"Planejamentos mais realistas são mais saudáveis", consigo ver eles dizendo. Pois é, engana-se redondamente quem pensa que o ano não pode vir embrulhado para presente. E em embalagem com fita azul marinho.

Na lista do ano que vem? Eu só peço que a vida continue a me surpreender. E aos incrédulos, eu aviso... ela tem me dado mais do que eu conseguiria ousar pedir.

quinta-feira, julho 10, 2008

Veja bem

A imagem que as pessoas têm sobre a gente nem de longe se parece com o que pensamos sobre nós mesmos. Mesmo para os que têm auto-crítica em doses recomendáveis. Nem para os mais normais. Nem para os mais modestos. Nem para os menos prepotentes. Nem mesmo para exercitam o perigoso exercício da "auto-diminuição". Ninguém te vê como você acredita que é visto. Para melhor ou para pior.

Eu já ouvi de muitas pessoas que eu tenho visão distorcida sobre mim mesma. Já ouvi até que a minha suposta insegurança só pode ser charme. Perdoai-lhes Senhor, eles não têm noção do que dizem.

E o que eu tenho que ouvir? Um colega acredita, de verdade, que é visto como uma ameça para os companheiros de trabalho e para o chefe. Ele, falando sério: "Eu desperto muita inveja, não sei se é meu tipo físico...". Melhor que ser surda.

Quem liga para o que os outros acham? Todos, claro. Mas o desafio para mim não é que ninguém me veja mais bonita, mais sexy, mais segura, mais inteligente ou mais magra do que eu realmente sou. Disso eu já desisti.

O complicado é saber que muitas pessoas me vêem completamente diferente do que eu acredito que sou. Do que eu me esforço para ser... e, principalmente, do que eu me esforço para não ser!

Nada a ver com marketing pessoal. Estou falando de reais virtudes e defeitos de cada um, que são enxergados pelos outros de maneira diferente do que imaginamos que eles vêem. Quando não, e pior, de maneira totalmente distante da realidade.

O fato é que estão te percebendo de maneira equivocada e há pouco que você possa fazer. Sinceridade nas relações, um pouco de esforço para ver além do que se enxerga, interesse pela opinião alheia, até acho que tudo isso é o caminho para diminuir os enganos.
Mas a real é que você acha que sabe ... e não tem a menor idéia!

quinta-feira, maio 17, 2007

Frase feita


Me peguei agora há pouco rindo da frase que um amigo está usando no nick do MSN. Frase estranha de gente esquisita. O Messenger está cheio delas.

Com alguns amigos, ou nem tão amigos assim, com quem não falo há meses, sei bastante da vida só acompanhando a frase nossa de cada dia. Um dia leio “feliz com o carro novo”, no outro “Maria, te amo” e depois “fim de semana na praia foi show!”. Já sei que o cara está de namorada nova, comprou um carro zero e foi para a praia com os dois. Pronto.

As frases são divididas em categorias, que vão de depressivas a non-sense, de futebolísticas à apocalípticas. Morro de rir.

As de auto-estima-alto-astral-ao-alto-e-avante devem ser maioria. “Pensamento positivo, sempre!” ou “Vou viver, chega de sofrer”ou ainda “Vida é luz, alegria e amor. Viva!”.

Tem ainda as que pedem uma pergunta: “Faltam 13 dias!” ou “Esperando 14 de maio”.

Muitos trechos de música, muitos. “Pode jogar a bomba lá no cabaré/que eu junto os caco pra fazê otra mulher”, “No woman, no cry”, “As rosas não falam....”. Ecléticos.

Algumas querem informar, localizar, para ninguém perder um detalhe. “Tomando banho.. já volto”, “Comendo uma trufa imensa” e “Trabalhando no Rio e com medo dos tiroteios”.

E tem a categoria do 'Não sei bem o que é isso!'. A melhor de hoje neste quesito é “João da Baiana faria 120 anos hoje”. Segundo lugar vai para “Mordelã”, empatado com “Letrículo”.

Provo para quem quiser que todas estas perólas estavam online no meu PC hoje. Mas para comprovar vem logo... amanhã eles se superam.

terça-feira, abril 24, 2007

Enfim, o show da minha vida!

Na minha casa diálogos se dão comumente de forma estranha.Um debaixo do chuveiro e o outro na área do lado de fora da casa falando pela janelinha:
- "Ô, e a Lauryn hein?"
- "O quê?"
- "Vem mesmo pro Brasil, né?"
- "Ah, estão dizendo isso faz tempo, ninguém confirma..."
- "Mas agora tá confirmado, ela toca no Tom Brasil em junho. Você não viu?!?".
Google, pelo amor de Deus! Será que confirmaram mesmo e eu não tô sabendo?
Fim de semana de folga, sem ler jornal dá nisso! http://www.estadao.com.br/arteelazer/musica/noticias/2007/abr/19/232.htm
Não, não pode ser novo alarme falso, não fariam isso comigo mais uma vez. Eu falo mal do Papa, mas sou uma boa menina. Ano passado chegaram a marcar datas e locais, cheguei a ligar pessoalmente para a assessora do evento ... e nada.
Me perguntam sempre por que ela é minha preferida. Tenho milhares de argumentos como fã que sou, mas a real mesmo é que esta mulher é dona da voz que mais emociona dentre todas as outras. Ah, não tenho muito mais o que dizer não. Só sei que vai ser lindo!

quinta-feira, abril 19, 2007

De boa intenção o inferno está cheio

“O Diabo veste Prada” é um filme divertido e, talvez, um pouco mais que isso. Para quem não viu, trata-se da história de uma garota recém formada em jornalismo que consegue trabalho como assistente da mais conceituada das editoras-chefes de uma revista de moda. A tal mulher é o cão, o mundinho é afetado e a menina simples desconhece até quem são Dolce & Gabbana.

A moça ganha a confiança da editora e vai subindo degraus, envolvendo-se, mudando, ao mesmo tempo que conhece melhor com quem está trabalhando.
A certa altura, a personagem da Anne Hathaway tenta acusar a chefe, personagem da maravilhosa Meryl Streep e perfeita encarnação do coisa-ruim, de ter feito sozinha todas as coisas horríveis do filme.

Meryl rapidamente trata de lembrar a moça, sem sair do salto do seu Manolo Blahnik, que a parada não é bem assim não.
A jovem havia, ela própria, tido conduta questionável com, no máximo, uma carga de influência negativa. Mais ou menos como dizer que colocar toda a culpa no diabinho que fica no seu ouvido é um pouco fácil demais. E se dá a hora da escolha.

Não, eu não estou tão desatualizada assim, já faz algum tempo que fui ver o filme. Mas tenho me lembrado dele nestes últimos dias.

A vida te coloca em situações embaraçosas onde é preciso se perguntar porque raios você está ali naquele momento incrivelmente desconfortável. A resposta sincera, na maioria das vezes, não culpa diabo algum, culpa só a você mesmo.
De fato, ingenuidade não pode ser usada como desculpa. De boa intenção o inferno está cheio. E ética é igual a gravidez.

quinta-feira, abril 12, 2007

Coisas

Olha a porta!

Já ouvi dizer que o povo brasileiro é dos mais solidários. Quer comprovar? Ande com uma das portas do seu carro aberta. Aberta não, mal batida, daquele jeito que não tranca, sabe?
O buzinaço causado com gente querendo te avisar que a porta de trás não está como deveria é de impressionar. Mas se você está sozinho no carro, o que há de tão urgente em uma porta traseira mal fechada... quem pode cair? A idéia é que eu pare no meio da Marginal para trancar?
E outra, no dia que eu conseguir sentada no banco do motorista fechar a porta de trás do lado direito, posso tentar emprego no Cirque Du Soleil. (não, eu não tenho uma Pajero, tenho só 1 metro e 60 mesmo).
Tem gente que buzina até você olhar, abaixa o vidro, pára o trânsito, tudo para garantir a sua segurança. No começo você ainda agradece, retribui o bi-bi, dá com a mão, faz mimica pra dizer que já sabe ... metade do caminho, você já fecha os vidros e finge que não é com você.


Menininhas

Corinne Bailey ao vivo em dvd e cd é lindo. E eu só dou de presente coisas que eu gosto mesmo.

Gilmore Girls vicia. Temporadas inteiras na locadora a preço promocional então...


BBB

Vejo a manchete no Globo Online: “Alemão é suspeito de associação ao tráfico de drogas no Rio”. Clico desesperadamente no link pensando: coitada da Siri, como ele ganha um milhão e faz isso?!?
O alemão, claro, era alguém nascido na Alemanha. O que a televisão não faz com a gente...


BBB 2

E li no Tutty Vasquez de hoje: “Assessoria de imprensa de Alemão nega que o vencedor do Big Brother Brasil esteja tentando agendar encontro com o papa Bento 16 em São Paulo. E não se fala mais nisso!”


Prestenção

Dica de convivência: se um dia alguém deixar o leite fora da geladeira (só um exemplo tonto, claro) diga simplesmente: “não deixe mais o leite fora da geladeira”. Ponto. Esse papo de dizer, olha preste mais atenção porque pode estragar, da próxima vez fique atento, deixa eu te explicar uma coisa, o leite precisa de refrigeração... é chamar o outro de idiota. Tudo mundo sabe como se faz queijo, vai na minha.

sexta-feira, março 30, 2007

O Papa e a Dona Lurdes

Como se não bastasse o Bush, agora vem pra cá o Papa. E eles não vão para Brasília ou, a fim de conhecer o Maracanã, para o Rio. Fazem questão de andar na Marginal para infernizar diretamente minha vida.

Este país está pior frequentado que a praça em frente à TV Cultura depois das 20h. Pergunta se a Lauryn Hill vem? Nada, tenho que me contentar com o Ratzinger.

Hoje de manhã vi na TV que foram divulgadas fotos do quarto onde o Papa vai se hospedar em sua passagem pelo país. “Papa abre sua suíte para a Caras”. Só falta. Será que o Papa vai ser fotografado com aquele roupão felpudo?

Deixa ver se eu entendo: o Papa é um líder religioso. Edir Macedo, que está ampliando seus negócios e agora investe no ramo de venda de jatos e outras aeronaves, também é. E o rabino que roubou gravatas? Também né?
Alguém aqui no trabalho soltou ontem que só falta o Dalai Lama ser pego em um motel com seis menores e o mundo está perdido mesmo. E o outro manda: “Judeu na Luis Vitton? Só pode ser roubo mesmo, um judeu tirar mil dólares do bolso pra comprar gravatas é mais improvável do que um rabino roubar”. Maldade.

Voltando ao alemão, o que eu não consigo entender é porque alguém empossado para falar em nome de Deus precisa de tanta pompa. Qualquer semelhança com as questões sempre levantadas sobre o Bispo Macedo ou qualquer outro desses não me parece coincidência. Ainda bem que Cristo ressuscitou, senão estaria se debatendo no túmulo.

Consta ainda que estamos falando de um homem sem nenhum carisma, com idéias retrógadas e que só ajudam a piorar a saúde pública e o preconceito no mundo. Qual é o legado do Ratzinger?

Ah, e para que o “Santo Padre” possa dar o ar da sua pouca graça por aqui, foram exigidas reformas milionárias por onde ele vai passar. Santo? Santo por quê? Algum milagre comprovado, com testemunhas e contraprova, como a Igreja Católica exige?

Tenho o maior respeito pela fé das pessoas, tanto pelas que seguem o Papa quanto pelas que seguem a Igreja Universal. A fé é legítima sempre. Mas meu respeito acaba aí.

Minha sobrinha nasceu há cerca de 20 dias. Como toda recém nascida, a pequena tem dado bailes durante boa parte da noite. Dorme nada. Como segue a tradição, foi levada à benzedeira para “tirar o quebrante”.

Dona Lurdes faz parte da minha pouca memória de infância. Me vejo sentada em uma cadeira no meio da sala da casa dela. Uma escadaria grande, várias casas no quintal. Um monte de crianças que ficavam em silêncio o tempo todo em que estávamos lá, netos, bisnetos. Parede verde descascada, por baixo tinta rosa. Retratos antigos na parede, sofá com espuma à mostra. Ela balançando os galinhos de arruda em volta do meu corpo, murmurando palavras que eu não entendia, de olhos fechados.

No final, a tal arruda completamente murcha e lá vinha algum diagnóstico e a prescrição: “quebrante, olho gordo, bucho virado, precisa de banho de sal, acende uma vela para o anjo da guarda dela, volta aqui durante três ou sete dias no mesmo horário.”

Católica fervorosa, deve ter quase 70 anos, benzeu todas as crianças e muitos adultos do bairro, nunca cobrou nada e quando vai até a casa do enfermo, não tem nem tempo para um café.

O despreendimento, a fé e a disponibilidade de Dona Lurdes a faz, ao meu ver, muito mais santa que o Papa alemão.

Minha sobrinha tem tido noites mais tranquilas nos últimos dias. E, linda, sorri enquanto dorme.

quarta-feira, março 07, 2007

Mariana

Entendo perfeitamente as mulheres que descartam a possibilidade de ter um filho. Mas eu, desde sempre, desejei o contrário. Há muito tempo, mesmo quando ainda era bem jovem.

Me lembro da primeira vez que ouvi uma música que Lauryn Hill fez para o filho. “To Zion” me tocou tanto que passei semanas só pensando no dia que teria uma criança. “Eu sei que um presente tão maravilhoso, somente um Deus poderia criar e me lembro disso toda vez que olho seu rosto”.

Hoje estes pensamentos são mais esparsos e concorrem com muitos outros. Mas persistem.

Até hoje, de perto, só vi uma única criança crescer. Acompanhar o dia-a-dia, ver as mudanças. Experiência incrível, resultado excelente (ela é mesmo linda!).

Estou prestes a presenciar um novíssimo processo, um bebê por perto e agora mais, muito mais perto. Não nego a ansiedade, nem conseguiria. Sei nem se durmo esta noite (até porque talvez ela decida fazer aniversário em 8 de março mesmo, acorde a casa toda esta madrugada e queime sutiens quando crescer).

Três perguntas rondam a minha mente neste momento: Como será o rosto dela? Como será quando for a minha vez? E por que nas novelas as parteiras sempre pedem que alguém esquente uma bacia de água na hora do parto?


"Now let me pray to keep you from
The perils that will surely come
See life for you my prince has just begun
And I thank you for choosing me
To come through unto life to be
A beautiful reflection of his grace
For I know that a gift so great
Is only one God could create
And I’m reminded every time I see your face"

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Dito está

O peso das palavras só se compara ao peso do silêncio. Isso não é meu não, já ouvi em algum lugar. Mas é bom. E é verdade. Palavras tem gramas, quilos, toneladas. Na dúvida de até onde o ponteiro da balança pode ir com as palavras proferidas, dá uma olhada no dicionário. Talvez assim você prefira escolher outras mais magrinhas.

Perda – 1. Ato de perder ou o seu efeito. 2. Privação de algo (algo que se possui ou de algo/alguém com que se convivia)

Confiança – 1. Sentimento de segurança na sinceridade ou competência de alguém. 2. Crença de que alguma coisa sucederá bem; otimismo; esperança.