Novo
Ela acordou diferente. Horas demais dormindo na mesma posição lhe traziam dores nas costas e no corpo todo. É mesmo sempre assim quando se dorme demais.
Sentou na cama, deitou de novo. Estava diferente. Na terceira tentativa conseguiu levantar, na quarta conseguiu sair do quarto. Ligou o som, ouviu metade de uma música e preferiu o silêncio de novo. Andava descalça pela casa toda, achou um pouco de sol na varanda. Encostou-se na parede e sentou-se no chão.
Tinha pouco tempo antes da sequência tomar-banho-comer-qualquer-coisa-ir-ao-trabalho. Para quem dorme mais do que pode essa rotina diária que deveria ser tranquila como em comercial de TV é feita sob a pressão do atraso e se torna uma corrida de 100 metros. Mas a isso ela estava indiferente.
Fechou os olhos e, ainda sonolenta, quase sonhou. Nunca sabia mesmo em que momento era sua imaginação com tendências à realidade fantástica e em que momento eram sonhos aquelas imagens e dialógos que apareciam na cabeça quando começava a adormecer. Mas dessa vez foi diferente porque ela nem se importou em saber.
Abriu os olhos de novo e sentiu o sol queimar. Por um momento se perguntou se já tinha se sentido assim. Será? Em seguida percebeu que esta não era a grande questão que se apresentava. Estava tudo diferente. Ao menos, e não era pouco, ela via tudo assim. Ela estava diferente. Já não era mais a mesma e isso era o melhor que poderia acontecer.
Sentou na cama, deitou de novo. Estava diferente. Na terceira tentativa conseguiu levantar, na quarta conseguiu sair do quarto. Ligou o som, ouviu metade de uma música e preferiu o silêncio de novo. Andava descalça pela casa toda, achou um pouco de sol na varanda. Encostou-se na parede e sentou-se no chão.
Tinha pouco tempo antes da sequência tomar-banho-comer-qualquer-coisa-ir-ao-trabalho. Para quem dorme mais do que pode essa rotina diária que deveria ser tranquila como em comercial de TV é feita sob a pressão do atraso e se torna uma corrida de 100 metros. Mas a isso ela estava indiferente.
Fechou os olhos e, ainda sonolenta, quase sonhou. Nunca sabia mesmo em que momento era sua imaginação com tendências à realidade fantástica e em que momento eram sonhos aquelas imagens e dialógos que apareciam na cabeça quando começava a adormecer. Mas dessa vez foi diferente porque ela nem se importou em saber.
Abriu os olhos de novo e sentiu o sol queimar. Por um momento se perguntou se já tinha se sentido assim. Será? Em seguida percebeu que esta não era a grande questão que se apresentava. Estava tudo diferente. Ao menos, e não era pouco, ela via tudo assim. Ela estava diferente. Já não era mais a mesma e isso era o melhor que poderia acontecer.
2 Comentários:
Às 7:39 PM , Anônimo disse...
Ai ai, o amor é lindo!
Às 4:22 PM , Anônimo disse...
Pelo sim, pelo não é sempre bom consultar um médico...só para ter uma segunda opinião!!!
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