Trying

Ser mais tolerante e menos impulsiva, aproveitar mais do que realmente importa, perder menos tempo com o que nem importa tanto assim, juntar uma grana para dar entrada em algum dos muitos sonhos, dormir menos e caminhar mais, dormir mais de frente para um rosto que só me faz sorrir, dividir melhor o tempo para conseguir estar mais ao lado de todos os meus, ter crianças ao redor, viajar, viajar e viajar, mas também tentar fazer do pão de queijo com polenguinho depois do plantão de domingo algo tão bom quanto o fim de semana na praia, deixar os indefectíveis 5 kg em qualquer outro lugar que não seja aqui, conseguir dizer que discordo sem parecer que vou ter um surto a qualquer momento, dançar, sapatear, interpretar, pintar, gritar, rolar, contar história, ir ao Parque da Mônica, ao Capão Redondo... tudo menos a rotina! Ter mais prazer com o trabalho ainda que isto custe mais e novas mudanças, escrever e ler todas as coisas que quero e preciso...

Estava atrapalhada demais no Reveillon para conseguir pensar em resoluções para o novo ano. Mas elas me parecem inevitáveis neste momento. E como agora são públicas, quem sabe não fico constragida em não cumpri-las ao menos em parte. Olhando assim, do alto do mês de janeiro, nem parece tão dificil assim, vai!

Acho que ainda há tempo, afinal, tem aquela história de que o ano só começa depois do Carnaval. E além disso, o Drummond já vinha dizendo: “É dentro de você que o ano novo cochila e espera desde sempre”.